PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA PIEDADE, CONHEÇA A HISTÓRIA
Localizada na praça central de Campo Largo está a Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Piedade. O “Informe Local” foi atrás da história da Igreja que reúne a arte e a fé de muitos cidadãos do município.
Em 1709, foi erguida pelo português e Coronel Antônio Luiz a primeira capela dos Campos Gerais, a “Nossa Senhora da Conceição”. Na época, ela ficou sob os cuidados dos frades Carmelitas.
A morte do Coronel, fez com que várias pessoas viessem a morar na região. Era um povo da lavoura, com muita fé e que sentiam a necessidade da criação de uma padroeira para a cidade. A primeira imagem da Nossa Senhora da Piedade chegou da Bahia em 1816, a pedido do Capitão João Antônio da Costa e, por um tempo, residiu em um oratório na casa do Tenente Joaquim Lopes Cascais.
A construção da Primeira Igreja Nossa Senhora da Piedade, foi autorizada em 20 de dezembro de 1816, mas a sua construção só deu início em 1821. Sua inauguração solenemente foi em 02 de fevereiro de 1826. A partir daí, a imagem que estava na casa do Tenente Joaquim Lopes partiu para a sua nova casa.
Essa atual Igreja Matriz que conhecemos, foi iniciada em 12 de outubro de 1918 pelo padre Octávio Júlio dos Santos, tendo seus acabamentos terminados pelo Monsenhor Aloízio Domanski que, além disso, conseguiu os altares, o Órgão e a Casa Paroquial.
A arte
As pinturas e os vitrais de uma igreja são formas de representar, através de imagens, histórias da religião católica. A construção das primeiras igrejas iniciou-se há vários séculos atrás, numa época em que poucas pessoas sabiam ler. Esses elementos eram formas de incluir conhecimento a todos que fizessem parte da religião.
A nossa Paróquia reúne ambas as artes. A pintura interna foi elaborada pelo pintor Anacleto Garbaccio. Formado pela Escola de Belas Artes de Turim, chegou ao Brasil em 1912 e pintou várias igrejas e edifícios do país. Baseado em Igrejas italianas, em São Paulo, foi responsável pela pintura de um dos mais importantes teatros do Brasil, o Teatro Municipal. Aqui na cidade, também elaborou as pinturas internas da Igreja da Rondinha. A Paróquia levou 18 meses para que a mão de obra fosse concluída, em 1941, com o custo de 30 mil cruzeiros. Já os vitrais foram produzidos pela “Arte Decorativa de Curitiba”, entre maio e junho de 1949 com o custo de 100 mil cruzeiros. A dívida foi quitada com a colaboração de apoiadores e fiéis.
Outros elementos também foram incluídos na Paróquia: Para representar Jesus Cristo e celebrar a Eucaristia, foram desenhados os altares da igreja por Pedro Faganoli e Gerd Galssen (Altar-mor); A Pia Batismal, foi oferecida pelos Capitães Pedro Martins Saldanha e José Joaquim Ferreira de Moura em janeiro de 1879.
Em uma das duas torres da igreja estão os sinos. Eles são fundamentais para emitirem um som como se fosse um “chamado” para as missas. Uma das torres — da esquerda — inclui três sinos doados pela Colônia Polonesa, em louvor a São Pedro; outro sino foi doado por João Skrsypiec, em louvor a São João Batista; e o terceiro sino por João Meister em louvor a Santa Terezinha.
Nos fundos da igreja há um órgão de cinco metros de altura, 3,12 metros de comprimento e 3,0 de profundidade construído por Ariestiedes Cavaille-coll no século XIX. Já a aquisição, inaugurada em 12 de junho de 1955, foi feita junto à Catedral de Curitiba pelo valor mais de 135 cruzeiros e as imagens da gruta de Nossa Senhora de Lourdes com a Santa Bernadete foram doações das irmandades.
Os Párocos
Imagens: Site Nossa Senhora da Piedade
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